segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Faculdade de Medicina, as eleições e os eleitores

A Faculdade de Medicina, atravessa momentos em que se torna imperioso realizar tarefas inadiáveis, tarefas essas que abrangem todas as suas componentes. Torna-se imperioso unir todo o corpo docente, investigadores, alunos e funcionários e mobilizá-los na defesa da sua Instituição. Há que rever os estatutos, reformar o ensino, evoluir no sentido de um ensino pedagógica e cientificamente adaptado á realidade actual da Escola projectando-o para o futuro, estruturar de forma coordenada a investigação, e acima de tudo não perder mais tempo e mais oportunidades adiando o inadiável.

É necessário projectar um Centro Universitário capaz de oferecer todas as valências e todas as componentes assistenciais, desde os cuidados básicos aos hospitalares e aos geriátricos, continuados e paliativos. Os médicos do amanhã deverão ter orgulho em dizer: eu formei-me em Coimbra!!!!

Todos nós devemos ser chamados a tais tarefas.

O primeiro apelo: Vote dia 7, não deixe de participar na mudança.

As eleições, deveriam ter sido aproveitadas para constituir uma frente única que unindo a Escola, levasse a uma reflexão profunda dos caminhos para a mudança. Tal não foi possivel. Surgem duas listas, divergindo na interpretação da letra do regimento da Faculdade. Quer a defesa da não indicação prévia de um candidato a Director, quer a sua indicação prévia, são perfeitamente legitimas e legais.

Os eleitores, devem interrogar-se se ter ou não um candidato previamente conhecido e vinculado ao seu programa, e apoiado por uma equipa, que não se eximindo dos seus deveres de fiscalização, e actuação dentro do previsto no regimento, é mais transparente e seguro, do que ter uma lista sem candidato assumido, pedindo o seu voto, como um cheque em branco para um futuro e uma actuação, que pode vir posteriormente a impedir consensos e manietar a acção do Director da Escola.

Razões de uma opção

Tendo em atenção o anteriormente referido, analisando a diversidade patenteada pela LISTA B, nos nomes propostos para todos os orgãos da Faculdade, abrangendo em locais elegiveis: representantes de todos os graus da carreira docente, não menorizando a Medicina Dentária, realçando participação dos investigadores, e apresentando elementos com provas dadas na maioria dos cargos a que se submetem a sufragio, a minha opção estava definida.

A inclusão do Professor Carlos de Oliveira como candidato a Director apoiado por esta lista, constituí um factor adicional e de importante peso na decisão do meu apoio.

Tenho previligiado nos últimos anos de um contacto de trabalho com o Professor Carlos de Oliveira, quer na CIMAGO, quer na Comissão Oncológica dos HUC, que me permitiram observar in loco as suas múltiplas qualidades de médico, de académico, mas ACIMA DE TUDO DE GERADOR DE CONSENSOS, DE LUTADOR E TRABALHADOR INCANSÁVEL E DE HOMEM VERTICAL.

O Professor Carlos de Oliveira tem uma carreira que fala por si e não precisa de demonstrar nada a ninguém. Tem todas as condições para ser Director da Faculdade de Medicina e Director de todos os da e na Faculdade.

A sua postura negocial nestes momentos conturbados que vivemos, encontra-se reforçada pelo seu percurso anterior e pelo facto, de ao encontrar-se na fase final de uma longa carreira, não precisar de pedir ou ficar a dever nada, a não ser defender, lutar e mudar a Faculdade.

Diria mais, a Faculdade virá a ser no futuro, também uma herança das suas qualidades passadas e presentes.

Por isto, não tenho dúvidas.

Aos eleitores caberá com o seu voto assegurar a mudança, exigentes na excelência.

José Casanova